domingo, 21 de agosto de 2011

O Ceifador

O ceifador passou em meu jardim
E levou a flor que és minha alma.
O anjo da morte impiedoso
Que apenas cumpre o seu dever
De nos acompanhar para as portas do mistério.


Reverência a sua foice.
A sua lâmina corta a minha fria alma
E leva para um destino incerto.
A lâmina que nunca se enferruja
Apesar das lágrimas que causa.

O ceifador passou em meu campo
Um campo que um dia foi florido
Mas, as flores secaram ao decorrer da peste.
Anjo do bem ou do mal?
Ninguém sabe responder.

Saberá Deus responder?
A morte sabe responder.
O ceifador é o misterioso empregado da morte
Que um dia me responderás
Quando encontrar a minha morte.
Eis o mistério.

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